A
Educação Integral faz parte do ideal da legislação educacional brasileira e as
experiências contemporâneas indicam a importância do papel da escola, assim
como da necessidade do engendramento de políticas públicas que contribuam para
a diversidade de vivências e que promovam os processos de territorialização das
políticas sociais, articuladas a partir das vivências da escola para e com a
comunidade.
Vale
ressaltar que a Educação Integral implica na consideração das variáveis tempo e
espaço como formadores de uma relação de pertencimento, uma vez que se ampliam
as oportunidades de aprendizagem, utilizando-se das ferramentas diálogo e ( re)
conhecimento cultural e social.
Sendo
assim, a Educação Integral pode fazer da escola um espaço de atração, como um
importante escudo para as mazelas sociais, para a melhoria do desempenho
escolar e da permanência dos alunos na escola, principalmente em áreas de
risco.
Não
se concebe portanto, a réplica das mesmas práticas escolares, mas uma nova ou
adaptada forma de fazê-las, ampliando tempos, espaços e conteúdos, para que
seja realizada uma verdadeira educação cidadã, com pressupostos para oferecer importantes
contributos à sociedade como um todo, mas especialmente ao seu núcleo de
convivência.
O
“Século das Urgências”, como pode ser chamado o nosso, necessita de cabeças
pensantes, corpos em movimento, relações sendo estabelecidas, mudanças
planejadas por diversos grupos. Não dá mais para a educação escolar manter-se
arraigada a velhos paradigmas, a arcaicos modelos reprodutivos. O aluno deve
sempre ser o centro, o foco de todo um projeto a se desenvolver, e, a sala de
aula o melhor laboratório para que as
teias entre saber e ser possam começar a ser tecidas.
(Nubia Fabiana Moulin da Costa)
Equipe do Mais Educação:
Francisco Nuss
Nubia Fabiana Moulin da Costa
Verônica Maria da S. Oliveira
Hellen de Oliveira Teixeira Rodrigues ( Coordenadora do Programa)
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